AOS NOIVOS NOSSOS SINCEROS VOTOS DE UMA VIDA A DOIS LONGA E FELIZ DEBAIXO DAS BENÇÃOS DE DEUS.
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sábado, 27 de agosto de 2011
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
sábado, 20 de agosto de 2011
sábado, 13 de agosto de 2011
Cansei, mudei de profissão, virei fotógrafo!
Trabalhadores largam carreiras e vão atrás de novos desafios em busca de boas remunerações e motivação.
Cansado do alto nível de estresse, Silvio Cunha, de 43 anos, abandonou a área de computação em busca de mais qualidade de vida. Já o então técnico em eletrônica Felipe Prado, de 25 anos, jogou tudo pro alto atrás de algo que lhe desse mais satisfação. Os dois não se conhecem e muito menos trabalharam juntos. No entanto, eles têm um importante fator em comum: largaram uma carreira sólida e tiveram a coragem de partir rumo à outra profissão.Pode parecer incomum, mas muitos trabalhadores ou mesmo executivos bem-sucedidos agem desta forma porque perdem o gosto pelo ramo em que atuam. Para especialistas em recursos humanos, muitos tomam essa importante decisão em busca de desafios. E, como conseqüência corre atrás de melhores remunerações, sempre aliada com mais qualidade de vida.
“A mudança foi uma forma de resgatar minha motivação”, confidencia Silvio, que migrou para a área de fotografia. Já como fotógrafo especializado no ramo, ele analisa que a perda de gosto pelo trabalho é o momento para trocar de profissão. “Antes de tudo, nosso trabalho deve nos proporcionar prazer. Melhor remuneração e mais qualidade de vida são conseqüências do processo”.
Felipe tinha uma carreira traçada numa empresa de som para veículos. Ele despontava a ponto de ser incentivado a estudar engenharia pela própria companhia. Mas as aulas só serviram para mostrar que estava no caminho errado. Assim, depois de relutar muito, decidiu seguir seu antigo sonho, a fotografia.
“Perdi o entusiasmo na medida em que o tempo passava”, relembra. A escolha por ingressar em uma escola de fotografia foi feita com base na sua facilidade em aprender coisas novas. Apostou na nova chance e tornou-se fotografo, no final de 2007. Hoje, Felipe é fotografo e editor de revistas especializadas em vídeo, games e informática. “Não me arrependo da minha decisão”.
A vontade de ter uma vida menos intensa também é um dos grandes motivos para trocar de profissão. O fotojornalista Pedro Scalco, explica que muitos buscam uma atividade mais rentável, mesmo sem almejar grandes cargos. “Isso acontece após os 35 anos, quando a pessoa começa a pensar apenas nos ganhos” afirma.
A consultora Betina Alves esclarece que muitas pessoas optam por trabalhar ao lado de bons profissionais, com outras cabeças, principalmente do campo de criação e fotografia publicitária “Por isso, mudam para outras áreas atrás de desafios”, observa.
O novo profissional precisa se preparar antes
O Consultor Julio Andrade, de 43 anos, não se contentou em trabalhar num único ramo. Ele foi muito mais além. Trocou duas vezes de profissão atrás de novos desafios. Sua carreira começou na área de processamento de dados. Depois, passou pelo setor de negócios e, na nova alteração, atua no segmento fotográfico.Julio destaca que atuava como analista no extinto Banco Garantia, em 1989, quando se interessou pelo fotojornalismo. Tomou gosto e se enveredou no mundo da fotografia de moda. “Essa oportunidade abriu minha mente em busca de melhores remunerações”, afirma Julio, que trabalhou nessa área até 1998. Em seguida, migrou novamente para o ramo de gestão de empresas, em 1999, após fazer pós-graduação na USP e mestrado na FGV. Hoje, Julio trabalha com sua consultoria de moda. “A experiência no banco me transformou numa pessoa mais ambiciosa”, comenta.
Antes de se tornar especialista em fotografia de culinária, o consultor de recursos humanos Silvio Cunha, de 43 anos, tinha uma vida diferente. Em vez de lidar com clientes e alimentos, ele tinha uma bem-sucedida carreira como analista de sistema. Por 19 anos, Cunha – enquanto programador de sistemas -montava redes de computadores para grandes empresas. Para entrar nessa área em 1984, ele se formou em técnico em eletrônica.
Mesmo assim, decidiu arriscar-se numa nova vida profissional. “A escolha por uma instituição de ensino altamente especializada, acaba fazendo a diferença e reduz seu tempo de aprendizado”. Ele afirma que a vontade de mudança já vinha de algum tempo. “Aproveitei uma dificuldade para tomar essa decisão”, revive Silvio, ao se referir à crise enfrentada pelas empresas de internet, em 2003.
Desta forma, ele fez um curso profissionalizante de fotografia. Por um ano, conciliou as duas áreas para fazer uma migração gradativa para um ramo de atividade. “A escolha por escola sérias, renomadas, com prestigio e conceito no mercado são determinantes”, avisa.
Nesta nova profissão, altamente tecnológica, ainda há espaço para auto-didatas? “Sim”, responde Enio Leite, da Escola Focus. “Como em qualquer outra profissão do universo digital. Mas, há atalhos: o aluno recém formado por uma boa instituição de ensino, está melhor preparado e compete em nível de igualdade com fotógrafos profissionais autodidatas, atuantes no mercado há mais de 15 anos”, explica.
Como migrar de profissão
- Planeje ao máximo a mudança para poder enfrentar as dificuldades de forma mais tranqüila.
- Escolha uma atividade que tenha mais domínio ou familiaridade para que tudo dê certo.
- Migre gradativamente para a nova profissão como forma de fazer uma transição e se acostumar com as mudanças.
- Tenha uma boa reserva de recursos para poder se sustentar durante a migração em outro ramo.
- Procure informações com um profissional da área em que pretende migrar para fazer um bom planejamento.
- Coloque um objetivo bem foiçado antes de começar a promover as mudanças para evitar possíveis fracassos.
- Tente sempre agregar valores, inclusive as adquiridas na experiência profissional anterior.
- Busque sempre ser o melhor e os bons resultados porque é preciso provar seu valor, principalmente no início da nova carreira.
- Tenha muita humildade e reconheça sempre quando errou para aprender.
- É necessário paciência para esse recomeço. A ansiedade pode atrapalhar.
- Escolha sempre boas escolas, com conceito e tradição de mercado. O nome da escola é como seu sobrenome, te acompanha o resto de sua vida.
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
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